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Mostrando postagens de novembro, 2006

O descontrole dos vôos

Começo a entender melhor como funciona o controle do espaço aéreo brasileiro. A aeronáutica é detentora de toda infra-estrutura o que inclui o curso de formação dos controladores e a administração de todo o sistema. A mão-de-obra é cem por cento militar, em sua grande maioria sargentos do exército capacitados por treinamento específico de ótima qualidade por sinal. No entanto, parece que existem duas equipes. Uma controla a aviação militar e a outra a civil. A turma que cuida dos aviões da FAB foi colocada no circuito para quebrar o movimento que ainda prejudica o transporte aéreo de passageiros, protagonizado pelos sargentos. Então não estávamos diante de um quadro de operação padrão nos aeroportos e sim de insubordinação militar: aquartelamento a colocar em situação de caos a navegação aérea do país. Segundo relata a grande imprensa, agora sim, o Ministério da Defesa irá autorizar a criação de um quadro civil para a profissão e tratar o tema como insubordinação. Em tempo: sempre é bo

O caos no ar

As notícias que leio na internet nesta manhã de sábado dão conta de que a convocação de controladores de vôo militares, aqueles que cuidam do tráfego aéreo dos aparelhos da FAB, foi suficiente para normalizar a vida nos aeroportos do país depois de uma semana terrível. Dezenas de vôos cancelados, centenas atrasados. A cidadania passou o feriadão em aeroportos. Não vou entrar no mérito sobre a situação dos controladores da Infraero. Do jeito que o Brasil é administrado está na cara que eles são mal remunerados, os equipamentos devem estar defasados e o governo, como sempre, só se entra no circuito quando alguma tragédia paira no ar e de forma canhestra. Segundo revelações de uma das caixas pretas, de fato os pilotos do Legacy receberam ordem da torre de São José dos Campos para usarem a rota fatal. Se confirmado, a eventualidade de um homicídio culposo teve autoria em terra e como protagonistas os operadores dos radares de uma das unidades do Sindacta. Vinte controladores estão afastado

A crise do hotavírus

Deu no jornal que a cidade de Porto Alegre, onde moro, passou a registrar incidência de um tal de hotavírus bem acima da média dos anos anteriores. Confesso que não li a matéria com o cuidado devido, mas nos últimos quatro dias já me pós-graduei no tema. Ter hotavírus significa praticamente morar próximo a uma latrina: febre, cólicas horrorosas, e muito senta-levanta. Ontem pela primeira vez melhorei um pouquinho. Me alimentei melhor, as dores estomacais diminuíram, embora a freqüência de senta-levanta seja ainda elevadíssima. Ainda não consegui produzir um gráfico sobre o assunto. Mas no passeio que dei pelo pátio do condomínio encontrei um vizinho de porta, sujeito camarada, modelo armário de repartição pública. Quase 2 metros de altura por 70 centímetros de largura. E que perdeu a opulenta pança de tempos atrás. Perdeu a compleição Jô Soares e ganhou yma nova versão Gianechini, tudo por conta do hotavírus. A patroa tá contente. Quando descrevi minha situação já num desabafo quase d