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Nanotecnologia

O que é nanotecnologia (por Fernando Cibelli de Castro) Introdução A nanotecnologia passou a ser explorada sistematicamente há pelo menos dez anos na grande mídia, mas suas vastas possibilidades continuam desconhecidas e divulgadas de maneira fragmentada. Neste momento, a ciência dos objetos projetados em escala atômica começa a tomar novo impulso. Em caráter embrionário, as primeiras pesquisas ocorreram na primeira década do século XX, mas na prática, a nanotecnologia se tornou possível tecnicamente a partir de 1931 com o aparecimento da primeira versão do MET, (Microscópio Eletrônico de Transmissão). Entre 1995/1997 e produção científica nano ganhou contornos de escala em laboratórios e passou a ser reconhecida como ciência multidisciplinar com ramificações que partem de conceitos físicos e se espalham pelas diversas áreas do conhecimento, notadamente na farmacologia, medicina, na própria física, na biotecnologia, engenharia de materiais, microeletrônica, nas ciências da computação,

Hidroaviões e aeropraia

Nunca me importei muito em ficar empenhado em Congonhas. Até porque sair do Aerochopp é sempre uma decisão difícil e penosa. Diante do problema da pista do velho aeroporto aqui vai uma sugestão: a reativação dos serviços de decolagem e aterrissagem em água. Isso mesmo: a engenharia da indústria aeronáutica certamente tem recursos para desenvolver sistemas de trem de pouso com opção para terra e água destinados aos aparelhos de grande porte. Vamos retroceder ao hidroavião, mas com tecnologia a jato. Quando a pista estiver acima dos três milímetros ativam-se os esquis. Mais ainda. Quando Congonhas estiver congestionado o tráfego poderá ser desviado para as represas Bilings e Guarapiranga. Até o aerolulla poderá pousar próximo ao sítio do presidente que fica numa das reservas de água da capital paulista. Poderão ainda desviar os aviões para as imediações do porto de Santos, ou para Maresias. Ao invés de passageiros furiosos descerão cidadãos sorridentes para passar algumas horas nas praia

De João do Rio a João Luiz Fernandes

Segundo os estudiosos da evolução da atividade jornalística no Brasil o carioca João do Rio (também assinava Paulo Barreto), introduziu o gênero reportagem na imprensa do país. Cronista, escritor de peças de teatro, homossexual assumido, trabalhava em redações numa época em que o jornalismo, principalmente na abordagem de temas vinculados à criminalidade e aos desvios de comportamento era produzido num limiar muito tênue entre a crônica e a conversa de Matilde. Em busca de companhia e aventuras amorosas João do Rio desbravou os morros da Cidade Maravilhosa numa época em que freqüentar favelas não era atividade de alto risco, mas já produzia fatos capazes de gerar notícia livre de subjetividades e observações moralistas. Da crônica João do Rio migrou para o relato dos fatos de forma objetiva a partir de acontecimentos com os quais conviveu como testemunha ocular. Uma briga de vizinhos, uma roda de samba e baseado, um homicídio passional, uma bebedeira convertida em barraco, passaram a s