Hidroaviões e aeropraia

Nunca me importei muito em ficar empenhado em Congonhas. Até porque sair do Aerochopp é sempre uma decisão difícil e penosa. Diante do problema da pista do velho aeroporto aqui vai uma sugestão: a reativação dos serviços de decolagem e aterrissagem em água. Isso mesmo: a engenharia da indústria aeronáutica certamente tem recursos para desenvolver sistemas de trem de pouso com opção para terra e água destinados aos aparelhos de grande porte. Vamos retroceder ao hidroavião, mas com tecnologia a jato. Quando a pista estiver acima dos três milímetros ativam-se os esquis.

Mais ainda. Quando Congonhas estiver congestionado o tráfego poderá ser desviado para as represas Bilings e Guarapiranga. Até o aerolulla poderá pousar próximo ao sítio do presidente que fica numa das reservas de água da capital paulista. Poderão ainda desviar os aviões para as imediações do porto de Santos, ou para Maresias. Ao invés de passageiros furiosos descerão cidadãos sorridentes para passar algumas horas nas praias mais belas do litoral paulista. A Aerochopp se expandirá como poderosa rede de franquias. Enfim, há solução para tudo. Congonhas não é de todo mal. Poderá criar novos paradigmas para a navegação aérea tupiniquim. O aeropraia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nanotecnologia

Forasteiro

Praça Roosevelt